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A equipe de analistas da Picodi Brasil analisou mais de perto as estatísticas de participação eleitoral em 187 países pelo mundo e criou uma classificação que mostra quais os cidadãos de quais países exercem mais o seu direito de voto.
Para a nossa classificação, recolhemos os dados de participação eleitoral das últimas três eleições, incluindo eleições presidenciais ou legislativas, quando disponíveis, e calculamos a participação eleitoral média com base nestes dados. Nos casos em que as eleições não foram decididas no primeiro turno, calculamos a média com base na participação em ambos os turnos.
Esta é a aparência da participação eleitoral no Brasil:
A participação eleitoral média no Brasil é de 79,21%. Isto situa o nosso país no 35º lugar do ranking mundial. Uma percentagem semelhante de cidadãos elegíveis para votar vai às urnas em países como Ilhas Salomão (79,55%), Guiné Bissau (79,26%) e Sri Lanka (79,09%).
No ranking das Américas, o Brasil está no topo da lista no 8º lugar. Para efeito de comparação, no Peru, a participação eleitoral média é de 72,14 %, nos Estados Unidos – 55,50% e na Venezuela – 50,11%.
O Vietnã é o líder mundial em participação eleitoral – em média, 99,10% dos cidadãos vietnamitas participam nas eleições. Os próximos na classificação são Laos e Ruanda, onde a participação eleitoral média é de 98,55% e 96,65%, respectivamente. No continente americano, Uruguai (89,93%), Bolívia (88,21%) e Aruba (84,49%) apresentam as pontuações médias mais elevadas.
Por outro lado, no final do ranking mundial está o Haiti – nos últimos anos, apenas 21,58% dos haitianos exerceram o direito de voto. Resultados ligeiramente melhores foram observados na Nigéria (29,15%) e no Afeganistão (32,71%). A participação eleitoral mais baixa no continente americano pode ser encontrada na República Dominicana (47,72%); na Jamaica (46,46%) e Haiti (21,58%).
Olhando para as estatísticas de participação eleitoral, vale a pena lembrar que uma elevada participação nem sempre significa um elevado envolvimento social e confiança no governo local. Alguns países, como Luxemburgo, Bélgica, Bolívia e Uruguai, introduziram uma lei de voto obrigatório, segundo a qual sanções como sanções financeiras podem ser impostas aos cidadãos que não participem nas eleições. Alguns governos também podem abusar do seu poder para manipular as eleições, incluindo a participação eleitoral.
A participação eleitoral média foi calculada a partir de dados das últimas três eleições presidenciais e/ou parlamentares realizadas nos países incluídos neste ranking. Os dados de participação provêm do International IDEA, do Guia Eleitoral IFES e de comissões eleitorais locais. Nas situações em que as eleições tiveram dois turnos, calculamos a média com base na participação em ambos os turnos.
Todos os dados em forma de planilha podem ser encontrados aqui (↓.xlsx).
Os dados apresentados neste relatório, incluindo os infográficos, podem ser utilizados livremente para fins comerciais e não comerciais. Pedimos apenas que você dê crédito ao autor da pesquisa (Picodi.com) com um link para esta subpágina.
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